quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Capitulo 13

A Andreia tentou esquecer o que se tinha passado e pelo que percebeu ninguém tinha dado pelo seu "desconforto" durante o resto do concerto, apenas Miguel o sabia. Embora, quando o seu olhar se cruzava com o do Diogo, um sorriso aparecesse nas suas caras, tudo continuava igual. Limparam tudo entre muita brincadeira e depois enquanto uns foram para casa, a Andreia, a Maria, a Juca, a Cate, a Mádá, o Miguel, o Kiko e o Diogo ficaram à espera dos pais da Maria, que os vinham buscar, pois todos iam dormir em casa dela.
Não demorou muito até chegarem ao sitio onde iam dormir. A Maria apresentou o local ao Diogo, pois os restantes já lá tinham dormido algumas vezes.
Maria - Bem vindo ao anexo, isto aqui é sala, cozinha, quarto... e ali tens a casa-de-banho. - apontou para uma porta azul.
Diogo - Ok. Isto parece-me muito fixe.
Miguel - E é brutal, puto. Já passámos aqui com cada noite...
Juca - Ah pois é... Partyy - gritou.
Andreia - E o que é que vamos fazer primeiro? - perguntou sentando-se num dos sofás existentes no anexo.
Mádá - Singstar mon amour.
Andreia - Eehh - torce o nariz. - Isso não me parece muito boa ideia, é que ali o menino Diogo - aponta para ele que se  encontra um pouco afastado do sofá, com o Miguel e com o Kiko, a "arrumar" os sacos-cama. - Dá-nos logo uma abada.
Diogo - Tchii isso é tudo medo?
Andreia - Sim porquê? Há algum problema? - o Diogo acenou com a cabeça que não, enquanto se ria.
Miguel - Ai a menina está com medo...
Andreia - Goza Miguel, goza.
Miguel - Mesmo medricas, agora tem medo de um jogo...
Cate - Oh Miguel olha que tu depois não te queixes.
A Andreia só se levantou, calmamente, do sofá e dirigiu-se a Miguel, que tal como os outros rapazes estava de joelhos no chão a esticar os sacos-cama. Começou a despenteá-lo como forma de vingança, mas ele rapidamente a agarrou pelas pernas, o que fez com que esta se desequilibrasse. Ainda se tentou agarrar a Diogo, mas nem isso lhe valeu, quando deu por si estava deitada no chão a sofrer um ataque de cocegas. Ao fim de algum tempo a implorar a Miguel para que este parasse, o drama lá acabou. Acabaram por jogar singstar, onde o esperado aconteceu, não houve um jogo em que o Diogo entrasse, que não ganhasse. Depois foram jogar ao jogo do post-it e acabaram a noite à conversa. Antes de adormecer a Andreia olhou para o telemóvel e este marcava 3h:45min. Mal o sono se apoderou dela, Diogo apoderou-se do seu sonho. 

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Sonho:
Passeavam os dois num jardim, lado a lado sem qualquer contacto físico, apenas se olhavam. De repente estavam juntos à Torre de Belém e num gesto rápido Diogo puxa Andreia e beija-a, enfrente a todas as pessoas que se encontravam por ali.

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Este sonho fez Andreia acordar sobressaltada, os amigos dormiam todos profundamente, e ela levantou-se e foi até `bancada beber um copo de água. Pousou o copo na bancada e as mãos rapidamente ocuparam o mesmo espaço. Ficou ali, parada, a pensar no dia, no concerto, no sonho... Estava envolta nos seus pensamentos quando sente alguém agarrá-la pela cintura e beijar-lhe o pescoço. Assustou-se e rapidamente se virou para a pessoa.
Andreia - Diogo... - disse surpresa.
Diogo - Sim. Então não consegues dormir? - as mãos de Diogo prendiam Andreia entre o seu corpo e a bancada
Andreia - Foi só um sonho. E tu não estavas a dormir?
Diogo - Não, há coisas que não me saem da cabeça... - com isto beijou novamente Andreia e esta interrompe-o.
Andreia - Diogo nós não estamos sozinhos!! - disse-lhe com um ar sério.
Diogo - Mas isso resolve-se.
Pegou na mão dela e levou-a até à casa-de-banho, puxou-a lá para dentro e começou a beijá-la. Numa pausa entre dois beijos ela olhou-o e sorriu-lhe, ele encostou-a à porta e trancou-a, assim ninguém os incomodaria. Andreia gostava cada vez mais daqueles beijos e Diogo partilhava da mesma sensação. O ritmo não abrandava, mas ela pôs a mão na consciência e afastou-o, colocando uma mão sobre o peito dele.
Andreia - Isto está errado...
Diogo - Mas porquê?
Andreia - Nós conhecemo-nos à menos de 24h e provavelmente nunca mais nos vamos ver, ou se nos virmos vai ser nos teus concertos e...
Diogo - Eu sei, mas também sei o que sinto quando estou contigo e isso de nos vermos resolve-se.
Andreia - Oh Diogo e como é que eu sei que isto não é tudo uma ilusão?
Diogo - Não acreditas em mim?
Andreia - Eu conheço-te à tão pouco tempo, mas quando olho para ti, para os teus olhos... Tudo me parece normal, simples, verdadeiro...
Confessavam um ao outro de mãos dadas.
Diogo - Mesmo assim achas que é preciso ter medo? Eu não quero fazer nada que tu não queiras.
Andreia - Não é isso, mas tu agora estás no programa, tens carradas de miúdas atrás de ti... - é interrompida.
Diogo - Espera, isso não quer dizer nada. A maior parte delas anda atrás de mim por ser da televisão, por ser o "menino bonito". E eu conheço-te à pouco tempo, mas já percebi que não és assim...
Andreia - Sim, mas nós moramos longe e... não sei se calhar sou eu que sou parva. - o Diogo deu-lhe um pequeno beijo.
Diogo - Não és nada parva e eu gosto de ti. Não te posso dizer que é amor, mas se me perguntares se vou conseguir passar muito tempo sem te ver, sem te ouvir eu posso-te dizer já, que não. Adoro-te e por ti faço os quilómetros que forem precisos. - a Andreia corou.
Ela não o deixou falar mais e beijou-o, ele sorriu-lhe e a partir daí as suas línguas entenderam-se na perfeição, numa sintonia perfeita. Não se conseguiam largar, mas foram interrompidos, alguém bateu à porta.

Como será que eles se vão safar desta? Irá esta relação ter futuro?

Espero que gostem :)
Beijinhos musicais*

3 comentários:

  1. TA muito fixe publica rápido! Tb tinham de interromper :p

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  2. Oh nao podias ter acabado assim ...

    Eu agora morro de curiosidade ;b

    Quero mais e rapidinho (a)

    Beijinho*

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  3. maravilhoso, magnifico... adorei...

    quero mais...

    continua...

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