domingo, 27 de fevereiro de 2011

Capitulo 14

Diogo - Fodasse, estamos lixados. - disse baixinho.
A Andreia tapou-lhe a boca e afastou-os da porta, quem estava do lado de fora bateu mais uma vez e rodou a maçaneta, mas a porta estava trancada.
Andreia - Está ocupado.
Pessoa do lado de fora - Andreia és tu?
Andreia - Sou Miguel.
Miguel - Como é que sabias que era eu?
Andreia - Oh otário reconheci pela voz...
Miguel - Ah. Vais demorar muito?
Andreia - Um bocadinho porquê? Estás muito aflito?
Miguel - Precisava de ir aí, mas ainda aguento. Quando saíres chama-me que eu vou-me deitar.
Andreia - Está bem!
Miguel - Olha sabes do Diogo? - o Diogo sorriu e a Andreia piscou-lhe o olho.
Andreia - Não porquê?
Miguel - É que ele não está ali...
Andreia - Se calhar foi fumar lá fora. - riu-se para o Diogo.
Miguel - Pois... Vou-me deitar depois chama-me.
Dentro da casa-de-banho a Andreia e o Diogo respiraram de alivio e ainda se riram, baixinho, daquele imprevisto.
Diogo - Ele não vai desconfiar? Eu posso ser maluco, mas não ia para a rua às 5 da manhã fumar..
Andreia - Oh deixa lá, com o sono que ele deve estar amanhã nem se lembra desta conversa.
Ele puxou-a contra o seu corpo e beijou-a. Quando pararam o beijo ela abraçou-o com força, como se não o quisesse largar nunca mais. Sabia que havia a possibilidade de nunca mais se verem e isso assustava-a, tal como a assustava a ideia de ele ter adquirido tanta importância na sua vida em tão pouco tempo. Partilhou esse medo com o Diogo e mais uma vez ele acalmou-a, embora partilhasse do mesmo receio. Beijaram-se mais uma vez, um beijo suave, e saíram da casa-de-banho. Saíram devagar, com algum cuidado para que não acordassem ninguém. O Diogo deitou-se e a Andreia foi chamar o Miguel. Dormiram mais umas horas até a mãe da Maria os vir acordar.
D. Isabel - Bom dia meninos, toca a acordar.
Maria - Ai mãe deixa-nos dormir. - reclamou.
D. Isabel - Não posso, já são nove horas. Não me disseram que o Diogo tem de ir embora às dez e meia?
Maria - Sim, mas ele pode ir mais tarde. É só ver a que horas é o próximo comboio.
Diogo - Sim isso posso, só preciso de estar em Lisboa ao meio dia.
Juca - Oh pessoal vamos lá acordar. O Diogo pode ir mais tarde na mesma, mas assim ainda aproveitamos qualquer coisinha.
Kiko - Ya também acho. Vamos lá levantar.
Calmamente todos começaram a acordar, arrumaram as coisas todas, já tinham as mochilas prontas, quando a mãe da Maria apareceu com o pequeno almoço. O cheirinho dos croissants despertou em todos uma fome incrível e quase que se atropelaram para se sentarem à mesa. Já tinham acordado completamente e para alguém de fora era impossível perceber uma conversa que fosse, conversas cruzadas que por vezes nem os intervenientes percebiam. Terminaram o pequeno-almoço e decidiram ir até ao jardim da Maria apanhar ar. Uns sentaram-se nas espreguiçadeiras outros pelo chão, permaneciam em silêncio a admirar o ar da manhã.
Diogo - Pessoal tenho uma espécie de anúncio, um pedido a fazer.
Todos olharam na sua direcção expectantes em relação ao que ele iria dizer.

O que irá dizer o Diogo?

 Obrigado pelos comentários, é muito bom conhecer as vossas opiniões, OBRIGADO!!!
Espero que gostem :)
Beijo Grande*

4 comentários:

  1. ta maravilhoso... adorei...

    quero mais...

    continua... tou super curiosa para ler os proximos capitulos...

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  2. Adorei!
    Quero mais por favor!
    Beijinho

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  3. Fiqei curiosa para saber o qe é qe o Diogo vai pedir!!
    Sabes qando consegues postar o próximo capitulo??
    Bjokas e continua...
    Tatty

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